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5 de maio de 2010

Sesi lança edital para espetáculos culturais

Reconhecido como uma das mais importantes instituições fomentadoras de ações culturais, o Sesi promove em suas unidades de São Paulo e de vários municípios do interior do estado programas para estimular e diversificar a produção de peças, shows e espetáculos e, na outra ponta, facilitar o acesso da população às artes e à cultura.

Nesse caminho, o Sesi Piracicaba acaba de publicar um edital, voltado a grupos de teatro, dança e música dessa cidade e região, para a seleção de projetos a serem apresentados no seu próprio teatro, durante o 2.o semestre de 2010. Uma ótima oportunidade para grupos novos, com menos visibilidade na grande mídia e menor acesso aos tradicionais espaços de apresentação.

As especificidades e os requisitos técnicos exigidos e os detalhes sobre as inscrições dos projetos (abertas até 31 de maio) podem ser conferidos no site dessa associação.

27 de abril de 2010

Teatro: processo colaborativo CAC-USP

Alunos do 3.o ano/09 do Curso de Artes Cênicas da ECA-USP criaram um blog para registrar o processo ocorrido na matéria Direção III, ano passado. Os chamados ‘protocolos’ são produzidos periodicamente para os professores (Marcos Bulhões; Antonio Araújo, diretor do grupo Teatro da Vertigem; e Sérgio de Carvalho, diretor da Companhia do Latão) e fazem parte da estrutura pedagógica da matéria.

Direção III caracteriza-se como “espaço para a experimentação de processos colaborativos de encenação e dramaturgia”, como consta na postagem ‘O que nos move?’. O processo colaborativo, método muito em voga nele exercitado, origina-se da criação coletiva dos anos 70: subentende uma suposta equivalência de importância entre funções no teatro – como diretor, ator, dramaturgo, cenógrafo e iluminador –, eliminando as antigas hierarquias e estabelecendo maior horizontalidade em suas relações. Assim, todos se tornam igualmente responsáveis e propositores da construção da peça; o dramaturgo desce da sua ultrapassada ‘torre de marfim’ e participa dos ensaios, trazendo ideias abertas de cena e escrevendo a partir dos improvisos e estímulos dos atores. Para Antonio Araújo, “o texto, aqui, não é um elemento apriorístico, mas um objeto em contínuo fluxo de transformação”. É aí, então, que surge o termo dramaturgia em processo.

No blog estão postadas reflexões dos cinco diretores e dois co-diretores alunos a respeito dos processos ao longo do 2.o sem./09, relatando o dia-a-dia dos ensaios, os aprendizados e as crises de cada grupo, as saídas interessantes para problemas conjuntos e ponderações sobre as relações coletivas e, mais amplamente, do próprio teatro. Não são textos autorais, passando por revisões dos alunos para criar um consenso.

Também por isso tal blog revela-se uma ótima fonte para estudantes de artes cênicas, estudiosos de teatro e interessados em dramaturgia de modo geral, que nele podem ter acesso a textos reflexivos e sinceros bem atuais, fruto de uma prática da aproximação efetiva com o teatro em que alunos do CAC/USP estão envolvidos. Assim como a primeira postagem, em agosto, encerra dizendo "Tempestades virão", tempestades vieram e (muitas) passaram. Agora, aproveite para banhar-se nelas você também.

Texto: Olívia de Castro Silveira
Blog: Direção III - CAC/USP
Foto: Jac©Edit

17 de abril de 2010

Classificados

REVENDO, por motivo de mudança, poema seminovo, em bom estado, com torres-de-marfim vindas de França e um lago em seus jardins ensimesmado. Em troca, aceito um canto mais moderno, repleto de grafismo em tons escuros, com guardas patrulhando o lado externo e um medo a se esgueirar por entre os muros.

Classificados é de autoria da escritora Carla Ceres, membro da Academia Piracicabana de Letras e fã de João Cabral de Melo Neto. Recebi esse poema como fruto de um encontro com a Carla (ocorrido ontem no evento Literatura com Poesia ao Vento, no Sesc-Piracicaba), que, espero, seja o primeiro de tantos outros (foto: Jac©Edit).

3 de março de 2010

Ser jornalista é ir além da profissão

Recebi, de uma ex-aluna querida, hoje jornalista em Limeira/SP, esse “compêndio” um tanto sarcástico sobre o comportamento cotidiano dos jornalistas. Achei por bem reproduzi-lo. É rir. Pra não chorar.

Jornalista não fala – informa
Não passeia – viaja a trabalho
Não conversa – entrevista
Não é chato – é crítico
Não se confunde – perde a pauta
Não esquece de assinar – é anônimo
Não tem olheiras – tem marcas de guerra
Não faz lanche – almoça em horário incomum
Não se acha – ele já é reconhecido
Não influencia – forma opinião
Não conta história – reconstrói
Não omite fatos – edita-os
Não pensa em trabalho – vive o trabalho
Não vai à festas – faz cobertura
Não acha – tem opinião
Não fofoca – transmite informações inúteis
Não pára – pausa
Não mente – equivoca-se
Não chora – se emociona
Não some – trabalha em off
Não lê – busca informação
Não traz novidade – dá furo de reportagem
Não tem problema – tem situação
Não tem muitos amigos – tem muitos contatos
Não briga – debate
Não usa carro – mas sim veículo
Não é esquecido – é eternizado pela crítica
Jornalista não morre – coloca um ponto final
"

O texto, assinado por Tati Molini, só faltou repetir que jornalista, quando quer se suicidar, sobe no próprio ego.
Ilustração reproduzida de http://www.bancariosbahia.org.br/fotos/charges/3/IMAGEM_CHARGE_0.jpg

17 de novembro de 2009

É o dito: Marcelino Freire em Piracicaba!

Vencedor do Prêmio Jabuti de 2006 na categoria melhor livro de contos, com Contos Negreiros (Record), o pernambucano Marcelino Freire vem a Piracicaba para participar de mesa redonda sobre literatura e microcontos. O evento abre as comemorações da entrega do 7.º Prêmio Escriba de Contos, produzido pela Secretaria de Cultura do município. A conferência de Marcelino Freire e Jaime Leitão, outro escritor também especialista em microcontos, acontece no dia 3 de dezembro (quinta), às 20h, no Engenho Central. A entrada é franca!

Marcelino Freire desponta hoje entre os principais nomes da literatura contemporânea brasileira. Nascido no alto sertão pernambucano, e morando na cidade de São Paulo desde 1991, Marcelino estreou no mercado editorial em 2000, com o livro Angu de Sangue, publicado pela Ateliê Editorial, graças à indicação de um dos mais respeitados críticos literários do país, João Alexandre Barbosa – que também escreveu o prefácio do livro.

Contista nato, algumas de suas histórias chegaram a ser adaptadas para a televisão (como os Contos da Meia Noite, da TV Cultura) e para o cinema (curtas dirigidos por Iberê Camargo e Tucá Siqueira). Como editor, Marcelino Freire idealizou e editou, entre outras obras de referências, os Cem Menores Contos Brasileiros do Século (Ateliê Editorial e eraOdito editOra), reunindo autores como Dalton Trevisan, Millôr Fernandes, Marçal Aquino, Raimundo Carrero e João Gilberto Noll em microcontos inéditos de até 50 letras. Blogueiro por natureza, o autor mantém na internet o blogue eraOdito – apontado pela revista Bula como um dos 20 blogs mais influentes da rede.

Alexandre Bragion
www.educativanasletras.blogspot.com
foto: Renato Parada

23 de setembro de 2009

Internet: domínio .net.br liberado pelo Registro.br

O Registro.br, órgão responsável pela gestão dos domínios brasileiros (.br), liberou o registro de domínios com a extensão .net.br. Como regra, o registro de domínios com essa extensão, em um primeiro momento, será exclusivo para quem já é proprietário de um domínio .com.br: até 6 de outubro próximo, quem possui um domínio com extensão .com.br poderá registrá-lo com a extensão .net.br. Esse domínio já está reservado para você.

Contudo, se você não se pronunciar informando tal interesse, a partir do próximo dia 6 o Registro.br vai liberar o registro .net.br para qualquer interessado.

A principal vantagem para o registro nessa nova extensão é a preservação do seu nome na internet, evitando que algum concorrente utilize um nome parecido para nela se promover. Entretanto, caso a divulgação do seu site já esteja consolidada pelos meios digitais e mídias convencionais, manter mais um domínio talvez seja apenas uma despesa a mais. Vale ressaltar que existem mais de 30 extensões diferentes, além dos domínios internacionais, com o que manter o nome do seu site com todas as extensões torna-se algo custoso. Cada domínio adicional gera um custo aproximado de R$ 80,00 por ano.

Portanto, se houver interesse, não perca o prazo e consulte o site http://registro.br para mais informações.

Gustavo Gonzalez
eCliente (texto original em
http://ecliente.blogspot.com/)

9 de setembro de 2009

Venalidade e Tolerância Zero

O humorista Juca Chaves contava que, num voo Rio-São Paulo, uma formosa jovem sentou-se ao seu lado; após alguma conversa, ele indagou se ela toparia ir para a cama com ele por 5 milhões de dólares. A moça respondeu prontamente: “Claro, quando você quiser!”. E então ele perguntou: “E por 50 reais?”. Ao que a moça reagiu enfurecida: “O senhor está pensando que eu sou uma prostituta?”. “Bem, isso já ficou decidido na primeira pergunta, agora é só uma questão de preço”, concluiu Juca.

Tal qual na piada, políticos que pedem o voto dos eleitores e depois, ocupando cargos públicos, fraudam concorrências, desviam verbas, buscam indevidamente o cancelamento de multas, nomeiam parentes ou contratam fantasmas, trocam apoio político por benesses e mesmo por dinheiro, ou ainda, de algum modo, usam o cargo em benefício próprio são e sempre serão ladrões – do mesmo modo que fazer sexo com alguém por dinheiro, independentemente do valor, é prostituição pura e simplesmente.

Prostitutas e traficantes pelo menos informam suas intenções. Já os políticos venais juram, com a maior desfaçatez, serem honestos. Alguns, amparados até por igrejas, ainda dizem ser apoiados por Deus e trabalhar por amor ao próximo, quando, na realidade, em troca de favores pessoais, deixam de cumprir o papel para os quais foram realmente eleitos. Seja no Senado ou nas Câmaras de Vereadores, na Presidência da República ou na Prefeitura de qualquer cidade, é corrupto tanto o que frauda concorrências e embolsa milhões quanto aquele que troca seu apoio por dinheiro ou leva um grampeador para casa.

Infelizmente, o brasileiro sofre de baixa autoestima e se deleita com o aceno de um figurão da política, mesmo sabendo que o tal figurão é um assaltante da coisa pública. Por conta disso, a criminalidade cresce aceleradamente em todas as áreas, pois se aqueles que criam leis são eles próprios ladrões, lógico está que não farão leis sérias, estabelecendo punições rígidas para delinquentes. Se quisermos reduzir a criminalidade no país, é preciso iniciar pelo exercício do direito que temos de cobrar honestidade dos nossos políticos e o de puni-los com manifestações, indicando claramente que não toleramos desvios de conduta daqueles pagos pelos nossos impostos.

Recordo-me que, em 1989, após a queda do Muro de Berlin, o então primeiro ministro Helmut Kohl disse aos eleitores que não haveria aumento de impostos para custear a reunificação da Alemanha. Em 1991, estando eu novamente naquele país, vi que Kohl era recebido com ovos e tomates toda vez que vinha a público, e me foi explicado que o povo assim fazia porque ele mentira: aumentara impostos para custear a reunificação. Não recomendo atirar tomates nem ovos em políticos safados e mentirosos, pois isso geraria imediata escassez desses produtos... Mas devemos dar as costas sempre que cruzarmos com um político venal, que não queira investigar colegas ou que se beneficie do cargo indevidamente. Essa seria a política da tolerância zero.

Celso Leite
administrador, consultor, professor e tradutor juramentado

13 de agosto de 2009

Notícias e negócios no Twitter


Criado em 2006 – portanto, há pouco mais de três anos –, o Twitter tornou-se o microblog mais popular do mundo. Ele pode ser usado de várias formas, por exemplo, para manter contato com os amigos ao redor do plane- ta, saber as novidades sobre os mais variados assuntos ou acom- panhar as movimentações de empresas e instituições. Mas por detrás disso tudo está a possibilidade de divulgar notícias com grande velocidade.

Após entrar no site do Twitter (https://twitter.com/signup) e criar um login e um perfil , você tem como começar a enviar e receber mensa- gens imediatamente. A maior agilidade e rapidez na troca de informa- ções via Twitter é porque cada mensagem postada pode ter, no máxi- mo, 140 caracteres, o que também facilita a leitura. Daí a diferença desse microblog com relação às outras redes de relacionamento. Os usuários do Twitter conseguem inclusive enviar e receber mensagens pelo celular (é só cadastrar o número do aparelho no site).

No Twitter, você, com seu perfil definido, passa a seguir (follow) outros perfis, seja de amigos, conhecidos, empresas, celebridades e até mesmo gente que até então você não conhecia. E o seu perfil também pode ser seguido por outros usuários. A sua página do Twitter traz todas as mensagens postadas tanto por você como por aqueles que você estiver seguindo. Para ser um de seus “seguidores”, o usuário não precisa ser “amigo” seu, diferentemente do que ocorre no Orkut ou no Facebook. Basta que a pessoa se interesse pelo conteúdo gerado por você. Já para você se tornar um seguidor de outro usuário, terá de clicar follow toda vez que encontrar um perfil de seu interesse.

O Twitter também tem se revelado excelente oportunidade de negócio, uma vez que o público que se torna seguidor de determinada empresa ou marca o faz porque possui interesse nos seus serviços ou informações. Para uma instituição, possuir esses seguidores equivale a ter uma lista segmentada e filtrada de potenciais consumidores – por isso, tais dados lhe são tão valiosos. Para aumentar seus grupos de seguidores, algumas companhias passam a oferecer prêmios ou descontos especiais no site da instituição. São promoções feitas para estimular o público a manter com elas um contato frequente.

Gustavo Gonzalez
eCliente (texto original em http://ecliente.blogspot.com/)

4 de agosto de 2009

Inimigos públicos no cinema e na política


O economista e professor universitário Celso Leite traça, em texto enviado ao blog da Jacintha, um breve paralelo sobre o comportamento de gângsteres norte-americanos nos anos 30 e o dos nossos atuais políticos brasileiros.

Celso Leite toma por base o filme Inimigos Públicos, protagonizado por Johnny Depp e em cartaz nos cinemas, para comentar que, no filme, cuja história parte de fatos reais nos Estados Unidos da década de 1930, esses bandidos focavam suas ações no assalto a instituições financeiras (os bancos), mas se negavam terminantemente a tirar dinheiro de cidadãos comuns.

Esse era o preceito “ético” adotado publicamente por tais gângsteres, que, segundo Leite, poderia ser seguido também pelos nossos políticos, no referente à preocupação em zelar pela população – ou, ao menos, não molestá-la –, a quem deveriam de fato representar, uma vez que para tanto foram eleitos.

Confira a íntegra do texto de Leite clicando aqui.

QUEM É
Celso Leite é também consultor e administrador de empresas, formado pela Fundação Getúlio Vargas, e tradutor juramentado (Limeira/SP): http://www.celsoleite.com.br/. Participa, com o “Café com o Leite”, do Programa Reinaldo Bastelli, na TV Mix Regional (canal 167 da Net): sextas-feiras, às 11h30 e 20h30.

Imagem que ilustra este texto: reproduzida de http://www.cinemaemcena.com.br

Encontro com Lobo Antunes na FLIP


O músico e pesquisador em teoria literária Alexandre Bragion relata, especialmente para o blog da Jacintha, a sua participação na entrevista dada à imprensa pelo escritor português António Lobo Antunes, durante a 4.a edição da Festa Literária Internacional de Paraty, a FLIP, em julho passado, no Rio de Janeiro.

Um dos responsáveis pelo programa Educativa nas Letras, da Rádio Educativa FM de Piracicaba, Bragion teve o privilégio de acompanhar a coletiva desse escritor, que hoje representa, ao lado de José Sarama- go, o que há de mais contemporâneo na literatura portuguesa. Entre outros assuntos, falou sobre o que considera “escrever bem”, sua relação com o Brasil e o peso de escritores brasileiros na literatura em língua portuguesa.

Lobo Antunes é autor de 21 romances, entre eles, Eu Hei-de Amar uma Pedra (2004) e Os Cus de Judas (1979), e vencedor, em 2007, do Prêmio Camões de Literatura. Durante a sua conferência “Escrever é preciso”, na FLIP, ele traçou um paralelo entre o exercício da escrita e o da vida, sugerindo que cabe ao escritor “inventar um mundo novo” e, ao mesmo tempo, inserir “todo um mundo dentro das capas de um livro”. Para ele, um livro muitas vezes parte de determinado fato ao qual ninguém dá atenção, uma vez que “a vida é feita de pequenas coisas (...) importantes: uma lágrima, um gesto, um olhar”, que se perpetuam em cada um de nós e também na escrita.

Confira a íntegra do relato de Bragion clicando aqui.

FICA A DICA
Acompanhe o Programa Educativa nas Letras em edição especial sobre a vida e obra de Lobo Antunes, com trechos em áudio da sua coletiva de imprensa na FLIP: próximo sábado e domingo (8 e 9/ago.), na Rádio Educativa FM de Piracicaba.

Programa Educativa nas Letras
Sábados: às 10h / domingos: às 21h
Rádio Educativa FM 105,9 Mhz
www.educativanasletras.blogspot.com