13 de maio de 2011

Herzog de fato é o que são os filmes dele

Werner Herzog, o aclamado diretor do Novo Cinema Alemão, será objeto de rica programação do Goethe-Institut São Paulo. A mostra ‘Sou o que são meus filmes’ (16 a 21 de maio) abordará o Herzog dos documentários, menos conhecidos do grande público, com a projeção de 20 filmes agrupados em cinco temáticas: ‘Sobre Werner Herzog’, ‘Criação e apocalipse’, ‘O início e o fim da linguagem’, ‘Guerreiro e perpetrador’ e ‘Decolagem e queda’.

Esses documentários foram produzidos entre 1965 e 2005, abrangendo o seu trabalho de estreia Hércules (1965), Balada de um Pequeno Soldado (1984) e, entre os mais recentes, O Diamante Branco (2004) e Além do Azul Selvagem (2005). Todos eles com legenda em português.

O próprio Herzog, cineasta de obras como Aguirre - a Cólera dos Deuses, Nosferatu - o Fantasma da Noite e Fitzcarraldo, participará da abertura da mostra (16/maio, às 19h), em conversa intermediada pelo o jornalista Eduardo Simões, antecedendo a projeção de Sou o que são Meus Filmes (parte 1). Para este dia, será necessário retirar senha com 1 hora de antecedência.

Mostra ‘Sou o que são meus filmes’: 16-21/maio/2011; Goethe-Institut São Paulo; Rua Lisboa, 974 – Pinheiros/São Paulo; diversos horários; entrada franca.
Acesse aqui a programação completa.

10 de maio de 2011

'Esta Propriedade Está Condenada'

Abertura de processo de Esta Propriedade Está Condenada, de Tennessee Williams, no curso Direção II, de Cibele Forjaz, no CAC-ECA/USP.

Direção: Olívia de Castro
Atuação: Marcus Vinícius Garcia e Marina Di Giacomo
Sonoplastia: Pedro Oliveira

É conferir
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5 de maio de 2011

Ex-Libris: livro de quem

A expressão latina ex libris significa literalmente dos livros, a indicar ‘livros de’, ‘pertencentes a’. É empregada como verdadeiro título de propriedade de um livro por uma pessoa ou instituição, ao mesmo tempo em que expressa a personalidade daquele que o possui. Para tanto, além da própria composição do ‘selo’ que o sustenta, associa-se a ele palavras ou expressões, como divisa, vinheta ou emblema, muitas vezes em latim.
.,..O uso dessas etiquetas coladas ou gravadas na primeira página interior para identificar livros remonta à época da invenção da tipografia, na Alemanha, por volta de 1450. O primeiro exemplo de ex-libris teria sido de Johannes Knabensberg, também conhecido como Hans Igler (João Ouriço), gravado em madeira por W.L. Schuberg, com o perfil de um ouriço comendo flores silvestres, como também os de Giorgis de Podebrady (1455) e o de Hildebrand Brandenburg (1470).
.,..Em nosso país, Manoel de Abreu Guimarães, provedor da Santa Casa de Sabará no século XVIII e possuidor de vasta biblioteca, é tido como o primeiro brasileiro a ter um ex-libris. Mas há quem indique ser Padre José Correia da Silva, também morador de Sabará nesse período, o dono do ex-libris mais antigo no Brasil.
....O fato é que se trata de uma interessantíssima tradição, repleta de ‘belas histórias de arte, de vida e de amor aos livros’. Aliás, é como se intitula a introdução, assinada por Dorothée de Bruchard, da ótima publicação Ex-Libris, organizada por Plinio Martins Filho (Ateliê Editorial, 2008, 188p.), cuja leitura fica aqui indicada e de onde reproduzimos as imagens que ilustram esta postagem. . De Alvarus (Álvaro Cotrim, caricaturista carioca), com desenho de sua autoria (p. 140); . De Diva Bei, com desenho de Elisário Bahiana, em zincogravura (p. 128); . De Sylvio Bevilacqua (p. 140)