31 de agosto de 2009

Livro de Denise Giacomo da Motta entra em gráfica

Está em processo de impressão o livro da nutricionista e psicanalista Denise Giacomo da Motta, Educação Nutricional & Diabetes Tipo 2. Trazendo uma nova abordagem sobre o desejo de acolhimento e escuta dos portadores de diabetes, a obra parte do sentido de que a capacidade dos profissionais que tratam e orientam tais pessoas em muito colabora para o resultado do tratamento. Assim, também é para eles que seu conteúdo é dirigido.

Ao lidar com educação alimentar e nutricional, esta publicação confere um olhar biopsicossocial sobre os portadores de diabetes e detalha inúmeros aspectos sobre “sabores” de uma alimentação saudável. Por exemplo, é composto por 115 receitas, constituindo uma gama de opções nutricionais de bom gosto às pessoas com diabetes e a seus familiares, mas também a qualquer outra que busque saúde e prazer na alimentação.

A partir de tais receitas, o livro oferece amplo material com identificação das porções usuais e das porções para trocas equivalentes em carboidratos, além de informações nutricionais sobre as receitas e tabela de apoio a um consistente planejamento alimentar. Vejamos alguns comentários sobre esta publicação:

Denise Giacomo inova ao ensinar que a tarefa de um nutricionista pode transcender o puro conhecimento, o manejo de dietas e a prescrição nutricional, uma vez que o mais importante é, decerto, a procura do entendimento do outro, de suas angústias e do modo particular de cada um enxergar seu próprio mundo e suas limitações, inclusive alimentares.
Tenho certeza de que este livro será de grande valia para todos os profissionais de saúde envolvidos no atendimento mais efetivo das pessoas com diabetes, pois alia a boa prática nutricional à compreensão abrangente das limitações e das dificuldades do paciente, com vistas à superação delas e à eficácia do tratamento/acompanhamento.
Walter J. Minicucci
especialista em endocrinologia e metabologia pela SBEM, mestre em clínica médica pela Unicamp e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes

Os textos deste livro, escritos com propriedade, possibilitam o entendimento comum. Que os portadores de diabetes saboreiem o conteúdo elaborado com pitadas de amor e compreensão, colheres de dedicação e xícaras de carinho. Esta, certamente, é a melhor receita que os profissionais de saúde podem oferecer e os pacientes e familiares, executar.
Adriana Ortiz da Silva
psicóloga e psicanalista membro da Associação Psicanalítica da Argentina (APA) e da Associação Internacional de Psicanálise (IPA); diretora da Ápice (Associação para Investigação Cientifica e Epistemológica) no Brasil

Colaboradores: Patrícia Carreira Nogueira, Adriane Foganholo, Rejane Rodrigues de Campos, Ivan Arbex e Marcela Franciele da Silva Nazatto
Pref.: Maria Cristina Faber Boog
288p.;
ISBN 978-85-60677-07-8
Piracicaba: Jacintha Editores, 2009

26 de agosto de 2009

'As Almofadas de Amélia' na mídia

Dorothee Rüdiger, autora de Almofadas de Amélia: crônicas sobre a condição feminina, gravou sua participação no programa radiofônico Educativa nas Letras nesta terça (25/ago.). Na entrevista que concedeu a Alexandre Bragion, Carmelina de Toledo Piza e Lucila Calheiros Silvestre, ela tratou de sua origem alemã e do quanto foi marcada pela literatura em sua juventude, do seu envolvimento com a questão feminina e de seu olhar sobre nosso mundo em plena era da globalização.

Com destaque, Dorothee falou daquilo que a levou, após longa trajetória de produção acadêmica, a publicar seu primeiro livro no campo da literatura e do seu processo de criação. Durante o programa algumas crônicas são lidas pelos locutores e depois comentadas pela autora.

Essa entrevista com Dorothee vai ao ar pela Rádio Educativa FM 105,9 Mhz dias 5/set. (sáb.), às 10h, e 6/set. (dom.), às 21h.

Almofadas de Amélia e sua autora também repercutem no Jornal de Piracicaba, no próximo domingo (30/ago.), na seção “Estante”, em matéria com bastante detalhes sobre o livro e o pensamento de Dorothee. O trabalho é assinado pelo jornalista Rodrigo Alves. Confira!

Foto: Jac©Edit.

21 de agosto de 2009

Primavera de livros

Com o tema “Liberdade para ler o Mundo”, a 14.ª edição da Primavera dos Livros pro- mete apresentar ao público visitante cerca de sete mil títulos nem sempre disponíveis nas livrarias a preços acessíveis, com descontos de 10% a 40%. O evento promo- vido pela Liga Brasileira de Editoras (Libre) ocorrerá entre 10 e 13 de setembro, no Centro Cultural São Paulo, próximo à Esta- ção Vergueiro do Metrô, na capital paulista, e terá programação cultural para adultos e crianças, incluindo mesas-redondas, ofici- nas e lançamentos. A entrada será gratuita.

A intenção dos organizadores é possibilitar ainda o encontro e a troca de experiências entre editores, autores, intelectuais e outros agentes da cadeia produtiva do livro. A Primavera, como é chamada no meio lite- rário, tem atraído cada vez mais leitores exigentes e promete oferecer a eles uma boa dose da diversidade do mercado editorial brasileiro, muito do que não se pode encontrar nas livrarias.

Você pode conferir a programação detalhada do evento em: http://www.primaveradoslivros.com.br.
A ilustração também é reproduzida desse site.

19 de agosto de 2009

Ler e escrever um bom livro

Entrevista realizada pela Folha de S.Paulo com três escritores e profes- sores de oficinas literárias – Luiz Antonio de Assis Brasil (autor de Ensaios Íntimos e Imperfeitos e professor da PUC/RS), Marcelino Freire (organizador de Os Cem Menores Contos Brasileiros do Século) e Luís Augusto Fischer (autor de Machado e Borges e professor na UFRS) – traz regras básicas sobre a leitura e a escrita de bons textos.

No topo dessa lista aparece “ignorar os best-sellers, por maior que seja a tentação de lê-los”. A dica é esperar passar cinco anos e, se o livro ainda respirar, aí sim, vale a pena investir nele.

Outra sugestão infalível, segundo os especilistas, é evitar edições amadoras. E aqui faço um adendo: já pela capa e pelo acabamento você, em geral, percebe se o livro merece ou não ser lido. Há edições e edições – algumas, entre as mais precárias, sequer trazem o código de barras relativo ao ISBN (que funciona como uma espécie de RG de cada obra, registrando-a na Biblioteca Nacional), o que faz com que o livro, grosso modo, não tenha a sua identidade. Também são muito comuns erros ortográficos e outros problemas de linguagem, que denunciam a falta de cuidado na edição do texto e prejudicam sensivelmente a leitura. Basta dar uma folheada para percebê-los – nesse caso, fuja de tais edições.

E mais um conselho: se você tiver dificuldade de avançar na leitura de um clássico do tipo Machado de Assis, pode ter certeza de que o problema é seu, e não do texto. Insista. Os bons textos geralmente exigem mais de uma tentativa de leitura.

Para quem se aventura à arte da escrita, os autores aqui citados indicam reservar ainda mais tempo à leitura, além de escrever apenas sobre o que realmente conhece. A prática de cortar palavras e frases, como também a de usar o ponto final em abundância dá certo na grande maioria das vezes.

Por fim, o jovem escritor deve ter sempre em mente que, na outra ponta do seu texto, está a figura do leitor. É preciso contemplá-lo, sem abrir mão dos próprios princípios, de modo a evitar que ele abandone tal leitura a qualquer momento.

Por essas e por outras razões é que o papel do editor na publicação de uma obra torna-se imprescindível. Mas essa é uma outra discussão, a ser tratada neste blog em novo texto.

A íntegra dessas dicas está em “O que fazer com um texto?”, Folha de S.Paulo.

17 de agosto de 2009

Internet: em breve, estaremos todos nas nuvens

A edição passada da Veja – revista que tem insistido em pautas jornalís- ticas discutíveis sobre bem-estar, saúde e beleza – traz interessante matéria de capa sobre a nova dinâmica de processamento e armazena- mento de informações que vem se instalando definitivamente na rede mundial de computadores. Por seu alcance e magnitude, essa nova tecnologia, conhecida como “computação em nuvem” (cloud computing), começa a modificar a maneira com que pessoas e empresas se relacionam com seus computadores pessoais e corporativos, e deverá determinar a história da computação nos próximos 50 anos.

Na base da computação em nuvem está a virtualização e o arquiva- mento de dados em centenas de data centers mantidos por grandes corporações (como a HP, a Amazon, o Google e a Microsoft) e espalhados pelo planeta; eles permitem que você baixe programas diretamente da web para acessar seus arquivos de qualquer lugar. É que tanto esses softwares (desde simples editores de texto até complexos sistemas operacionais) quanto os seus arquivos particulares deixam de estar alocados exclusivamente na memória do seu computador e passam a ser direcionados para tais ambientes (as nuvens!), de acordo com a demanda do usuário.

Assim, por exemplo, quando salvo no Scribd ou no Google Docs o anexo com a íntegra de um texto postado neste blog (como no caso da matéria “Encontro com Lobo Antunes na FLIP” abaixo), estou armazenando esse documento em uma nuvem digital.

Qual é o resultado disso? Antes de tudo, economia de custos. Em vez de serem obrigadas a investir seu capital na compra de PCs, que se tornam obsoletos em pouco tempo, as companhias podem dispor hoje de desktops digitais, que consistem basicamente de monitores e teclados conectados a um único sistema operacional operando em nuvem. Os serviços de nuvem também possibilitaram, por exemplo, a digitali- zação e o acesso ao público de 71 anos de reportagens do The New York Times. Para hospedar todas essas matérias na rede, o jornal pagou meros 240 dólares.

O cidadão comum também ganha com essa tecnologia. Não por acaso, as vendas de netbooks prometem aumento de 80% em 2009 em relação ao ano passado. Mais baratos e compactos, eles começam a tomar o lugar dos notebooks, desde que se mantenham conectados full-time à internet; do contrário, sua utilidade se anula.

Mas, diante desse quadro que se avizinha, surge a inevitável pergunta: mantidos nas nuvens, que garantia poderemos ter sobre a privacidade desses dados que produzimos? Veremos...

A matéria “Computação sem fronteiras” integra a edição 2.125, n. 32 de Veja, 12/ago./09.

13 de agosto de 2009

Notícias e negócios no Twitter


Criado em 2006 – portanto, há pouco mais de três anos –, o Twitter tornou-se o microblog mais popular do mundo. Ele pode ser usado de várias formas, por exemplo, para manter contato com os amigos ao redor do plane- ta, saber as novidades sobre os mais variados assuntos ou acom- panhar as movimentações de empresas e instituições. Mas por detrás disso tudo está a possibilidade de divulgar notícias com grande velocidade.

Após entrar no site do Twitter (https://twitter.com/signup) e criar um login e um perfil , você tem como começar a enviar e receber mensa- gens imediatamente. A maior agilidade e rapidez na troca de informa- ções via Twitter é porque cada mensagem postada pode ter, no máxi- mo, 140 caracteres, o que também facilita a leitura. Daí a diferença desse microblog com relação às outras redes de relacionamento. Os usuários do Twitter conseguem inclusive enviar e receber mensagens pelo celular (é só cadastrar o número do aparelho no site).

No Twitter, você, com seu perfil definido, passa a seguir (follow) outros perfis, seja de amigos, conhecidos, empresas, celebridades e até mesmo gente que até então você não conhecia. E o seu perfil também pode ser seguido por outros usuários. A sua página do Twitter traz todas as mensagens postadas tanto por você como por aqueles que você estiver seguindo. Para ser um de seus “seguidores”, o usuário não precisa ser “amigo” seu, diferentemente do que ocorre no Orkut ou no Facebook. Basta que a pessoa se interesse pelo conteúdo gerado por você. Já para você se tornar um seguidor de outro usuário, terá de clicar follow toda vez que encontrar um perfil de seu interesse.

O Twitter também tem se revelado excelente oportunidade de negócio, uma vez que o público que se torna seguidor de determinada empresa ou marca o faz porque possui interesse nos seus serviços ou informações. Para uma instituição, possuir esses seguidores equivale a ter uma lista segmentada e filtrada de potenciais consumidores – por isso, tais dados lhe são tão valiosos. Para aumentar seus grupos de seguidores, algumas companhias passam a oferecer prêmios ou descontos especiais no site da instituição. São promoções feitas para estimular o público a manter com elas um contato frequente.

Gustavo Gonzalez
eCliente (texto original em http://ecliente.blogspot.com/)

11 de agosto de 2009

Encontro com Martín-Barbero em São Paulo


Na próxima segunda-feira (17/ago.), o Memorial da América Latina, na cidade de São Paulo, esta- rá sediando um evento imperdível: a palestra “A Pesquisa de Comunicação em Tempos de Globali- zação", conferida pelo professor e teórico colom- biano Jésus Martín-Barbero. Em seguida à fala dele, será aberto debate com docentes especializados em sua obra, com a mediação da professora Maria Immacolata Vassalo de Lopes, da ECA/USP.

Martín-Barbero é um dos maiores expoentes em estudos da comunica- ção e da cultura contemporâneos e autor de vários livros, entre eles, Dos Meios às Mediações: comunicação, cultura e hegemonia, pela Editora da UFRJ.

As inscrições para o evento, patrocinado pelo Fórum Permanente de Programas de Pós-Graduação em Comunicação do Estado de São Paulo, são gratuitas e devem ser feitas pelo e-mail centralinfo@espm.br.

O Memorial da América Latina fica à Rua Tagipuru, 282, portão 13 (Auditório Simón Bolívar), Barra Funda. O evento está programado para as 14h.

A imagem que ilustra esse texto é reproduzida de:
www.revistateina.com/teina/web/Teina4/dossiermartinbarbero.htm

7 de agosto de 2009

Os e-books estão chegando...


Tudo indica que os e-books vão ficar cada vez mais acessíveis aos bolsos dos adeptos e defensores da leitura digital. É que a Sony acaba de lançar mais um leitor, o Reader Pocket Edition, em versão básica, ao preço de 199 dólares. Um modelo mais sofisticado do mesmo aparelho leitor sairá por 299 dólares. A estratégia com tal lançamento é tentar bater outro leitor, o Kindle, produzido pela Amazon e vendido por cem verdinhas a mais que esse novo concorrente em versão básica.

A promessa da Sony é que as redes de lojas americanas de varejo, como a Wal-Mart e a Best Buy, oferecerão o produto já em agosto. Além do seu tamanho reduzido (tipo um pocket e-book), o que facilita ser transportado em uma bolsa, por exemplo, o preço atual de download dos best sellers e dos lançamentos para o leitor cairá de 11,99 para 9,99 dólares.

Em entrevista à Agência de Notícias Reuters, o presidente da Divisão de Leitura Digital da Sony, Steve Haber, aposta que esses preços competitivos irão expandir sensivelmente o mercado de leitores eletrônicos da Sony, de modo a ultrapassar dois milhões de unidades este ano, só nos Estados Unidos. Levantamento da empresa americana Forrester Research estima que, já no final de 2008, o Kindle e o Sony Reader tinham atingido, cada um, a marca de um milhão de unidades vendidas naquele país. Agora é só esperar, que logo eles estarão chegando às lojas no Brasil.

Imagem que ilustra esse texto: reproduzida da Agência Reuters http://br.reuters.com/article/internetNews/idBRSPE57407E20090805

4 de agosto de 2009

Inimigos públicos no cinema e na política


O economista e professor universitário Celso Leite traça, em texto enviado ao blog da Jacintha, um breve paralelo sobre o comportamento de gângsteres norte-americanos nos anos 30 e o dos nossos atuais políticos brasileiros.

Celso Leite toma por base o filme Inimigos Públicos, protagonizado por Johnny Depp e em cartaz nos cinemas, para comentar que, no filme, cuja história parte de fatos reais nos Estados Unidos da década de 1930, esses bandidos focavam suas ações no assalto a instituições financeiras (os bancos), mas se negavam terminantemente a tirar dinheiro de cidadãos comuns.

Esse era o preceito “ético” adotado publicamente por tais gângsteres, que, segundo Leite, poderia ser seguido também pelos nossos políticos, no referente à preocupação em zelar pela população – ou, ao menos, não molestá-la –, a quem deveriam de fato representar, uma vez que para tanto foram eleitos.

Confira a íntegra do texto de Leite clicando aqui.

QUEM É
Celso Leite é também consultor e administrador de empresas, formado pela Fundação Getúlio Vargas, e tradutor juramentado (Limeira/SP): http://www.celsoleite.com.br/. Participa, com o “Café com o Leite”, do Programa Reinaldo Bastelli, na TV Mix Regional (canal 167 da Net): sextas-feiras, às 11h30 e 20h30.

Imagem que ilustra este texto: reproduzida de http://www.cinemaemcena.com.br

Encontro com Lobo Antunes na FLIP


O músico e pesquisador em teoria literária Alexandre Bragion relata, especialmente para o blog da Jacintha, a sua participação na entrevista dada à imprensa pelo escritor português António Lobo Antunes, durante a 4.a edição da Festa Literária Internacional de Paraty, a FLIP, em julho passado, no Rio de Janeiro.

Um dos responsáveis pelo programa Educativa nas Letras, da Rádio Educativa FM de Piracicaba, Bragion teve o privilégio de acompanhar a coletiva desse escritor, que hoje representa, ao lado de José Sarama- go, o que há de mais contemporâneo na literatura portuguesa. Entre outros assuntos, falou sobre o que considera “escrever bem”, sua relação com o Brasil e o peso de escritores brasileiros na literatura em língua portuguesa.

Lobo Antunes é autor de 21 romances, entre eles, Eu Hei-de Amar uma Pedra (2004) e Os Cus de Judas (1979), e vencedor, em 2007, do Prêmio Camões de Literatura. Durante a sua conferência “Escrever é preciso”, na FLIP, ele traçou um paralelo entre o exercício da escrita e o da vida, sugerindo que cabe ao escritor “inventar um mundo novo” e, ao mesmo tempo, inserir “todo um mundo dentro das capas de um livro”. Para ele, um livro muitas vezes parte de determinado fato ao qual ninguém dá atenção, uma vez que “a vida é feita de pequenas coisas (...) importantes: uma lágrima, um gesto, um olhar”, que se perpetuam em cada um de nós e também na escrita.

Confira a íntegra do relato de Bragion clicando aqui.

FICA A DICA
Acompanhe o Programa Educativa nas Letras em edição especial sobre a vida e obra de Lobo Antunes, com trechos em áudio da sua coletiva de imprensa na FLIP: próximo sábado e domingo (8 e 9/ago.), na Rádio Educativa FM de Piracicaba.

Programa Educativa nas Letras
Sábados: às 10h / domingos: às 21h
Rádio Educativa FM 105,9 Mhz
www.educativanasletras.blogspot.com

3 de agosto de 2009

Psicanalista Márcio Mariguela em coluna semanal no JP

A partir do próximo sábado, o psicanalista Márcio Mariguela estará assinando regularmente uma coluna do Jornal de Piracicaba, na seção "Opinião". Autor do livro Psicanálise e Surrealismo: Lacan, o passador de Politzer e um dos organizadores de Cotidiano Escolar – emergência e invenção, ambos pela Jacintha Editores, Mariguela analisará em seus artigos semanais temas da atualidade a partir das ferramentas conceituais de Nietzsche, Freud, Foucault e Lacan. "A ideia é ocupar esse espaço para proporcionar um debate de questões um pouco mais adensadas, mas numa linguagem acessível e prazerosa", diz Mariguela.

QUEM É
Márcio Mariguela é mestre e doutor em educação pela Unicamp; professor de história da filosofia contemporânea na Unimep; psicanalista, membro da Escola de Psicanálise de Campinas; pesquisador colaborador do Grupo de Estudos e Pesquisa Diferenças e Subjetividades em Educação/Unicamp; também autor de Epistemologia da Psicologia e organizador de Foucault e a Destruição das Evidências (ambos pela Editora Unimep, 1995).

FICA A DICA
Jornal de Piracicaba, "Opinião", p. 3, sempre aos sábados.

1 de agosto de 2009

Acervos digitais substituem antigas enciclopédias

Entramos definitivamente na era das bibliotecas digitais. A mais recente dessas coleções de livros e documentos virtuais, que vêm tomando o lugar das antigas enciclopédias na preferência de pesquisa- dores e curiosos, leva, não por acaso, o nome de Biblioteca Digital Mundial (BDM).

Criada pela Biblioteca do Congresso Americano, em parceria com a Unesco e a Federação Internacional das Bibliotecas – envolvendo as bibliotecas nacionais de inúmeros países –, ela está disponível em nada menos que sete línguas: inglês, francês, espanhol, chinês, árabe, russo e português.

O coordenador da BDM, Abdelaziz Abid, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo (28/jul./09, Caderno .Edu, p. 11), conta que, já no dia de sua inauguração, em abril passado, o site teve mais de 7 milhões de acessos. “É um fenômeno global. As pessoas querem informações diferentes, disponíveis de forma ágil”, explica. A Fundação Biblioteca Nacional, do Brasil, colabora com a disponibilização de cerca de 1.500 mapas e 1.200 imagens, entre elas, o acervo de fotos de D. Pedro II.

Vale a pena navegar na página da BMD: http://www.wdl.org/pt/.

Ilustração: OESP, Caderno .Edu