De acordo com o “Perfil do consumo de cultura do brasileiro”, levantado em 2008 pela Fecomércio/RJ e pela Ipsos Public Affair em mil domicílios de 70 cidades (entre elas, nove metrópoles), 65% dos entrevistados que disseram ter hábitos de lazer e cultura optaram pela leitura de livros. Outras opções à pergunta “Por ordem de preferência, o que você mais gosta de fazer?” incluíam a ida ao cinema, shows de música, teatro, espetáculos de dança e exposições de arte.
A pesquisa apontou ainda que a quantidade de livros lidos pelos entrevistados é, de acordo com eles, em média 5,1 exemplares por ano. Por sua vez, as mulheres atestaram ter dado mais valor à leitura (5,5 livros em média) do que os homens (4,7 livros). Aqueles que disseram preferir o cinema, o fizeram, em 2008, apenas 4,1 vezes; os mais simpáticos à música foram a 3,8 shows e os que gostam de teatro frequentaram 3,5 eventos. As exposições de arte ocuparam a lanterna na preferência cultural do brasileiro, com 2,1 visitas. E na projeção para o ano de 2009, tanto as mulheres quanto os homens responderam que continuariam priorizando a leitura às demais atividades culturais. Mas o valor é baixo – 20 reais –, no que se refere ao preço máximo de cada livro considerado aceitável pelos participantes do estudo.
O lado negativo revelado nesse estudo é que essa maioria que respondeu preferir a leitura de livros está entre os 43% dos entrevistados que afirmaram ter como hábito preencher o tempo livre com atividades culturais. Isso significa que, para mais da metade dos brasileiros (57%), ler um livro ou ir ao teatro não faz parte da sua realidade, seja por falta de informação ou simplesmente por não gostar de fazê-lo. Além do mais, 19% reconheceram que não apreciam nenhuma dessas atividades culturais. Ou seja, está mais do que na hora de se propor políticas culturais pú-blicas efetivas para começar a reverter esses hábitos da população. Ou alguém acredita que o país vá mesmo decolar, como se promete, apenas assistindo televisão nas horas vagas?
Dados da pesquisa: publicados no site PublishNews, 2/dez./09.
A pesquisa apontou ainda que a quantidade de livros lidos pelos entrevistados é, de acordo com eles, em média 5,1 exemplares por ano. Por sua vez, as mulheres atestaram ter dado mais valor à leitura (5,5 livros em média) do que os homens (4,7 livros). Aqueles que disseram preferir o cinema, o fizeram, em 2008, apenas 4,1 vezes; os mais simpáticos à música foram a 3,8 shows e os que gostam de teatro frequentaram 3,5 eventos. As exposições de arte ocuparam a lanterna na preferência cultural do brasileiro, com 2,1 visitas. E na projeção para o ano de 2009, tanto as mulheres quanto os homens responderam que continuariam priorizando a leitura às demais atividades culturais. Mas o valor é baixo – 20 reais –, no que se refere ao preço máximo de cada livro considerado aceitável pelos participantes do estudo.
O lado negativo revelado nesse estudo é que essa maioria que respondeu preferir a leitura de livros está entre os 43% dos entrevistados que afirmaram ter como hábito preencher o tempo livre com atividades culturais. Isso significa que, para mais da metade dos brasileiros (57%), ler um livro ou ir ao teatro não faz parte da sua realidade, seja por falta de informação ou simplesmente por não gostar de fazê-lo. Além do mais, 19% reconheceram que não apreciam nenhuma dessas atividades culturais. Ou seja, está mais do que na hora de se propor políticas culturais pú-blicas efetivas para começar a reverter esses hábitos da população. Ou alguém acredita que o país vá mesmo decolar, como se promete, apenas assistindo televisão nas horas vagas?
Dados da pesquisa: publicados no site PublishNews
Olha quem encontramos...
ResponderExcluirQuanto tempo!
Desejamos um bom 2010 e claro, muitos livros para todos.
Pavan e Careimi