Sobre o futuro da profissão de jornalista e dos cursos superiores de jornalismo no país, em consequência da recente decisão do STF de suspender a obrigatoriedade do diploma como pré-requisito para trabalhar na área, vale a pena conferir a pequena reportagem feita pela EPTV/Rede Globo com entidades de classe, professores e estudantes.
Em resumo: com relação ao mercado de trabalho, aposta-se que não haverá grandes mudanças, uma vez que a profissão e o diploma de jornalista continuam sendo prestigiados pelos veículos e empresas de comunicação. No que diz respeito às faculdades, aquelas que oferecem bom ensino de jornalismo vão continuar existindo, porque a procura pelo curso promete prosseguir – no processo seletivo para ingresso na USP em 2009, por exemplo, jornalismo revelou-se uma das carreiras mais disputadas, isso já em pleno processo de discussão nacional sobre a obrigatoriedade ou não do diploma.
No entanto, o que mais nos preocupa, na qualidade de professores de jornalismo e de cidadãos, é que, num Brasil em que a educação seria a grande saída para promovê-lo no médio prazo ao patamar de nação desenvolvida, a sua elite política decide abrir mão de um diploma de ensino superior. Triste paradoxo.
Clique aqui: link para acesso à matéria da EPTV, enviado à Jacintha Editores pelo amigo e professor Jaime Curcio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário