Os fanáticos em HQs, mangás, comics e cartoons podem até torcer o nariz, porque ela nunca foi tão cool. Fica devendo no traço, no roteiro, na complexidade, na criticidade, enfim, se comparada a um Tim Tim, um Spirit ou uma Elektra da vida. Mas antes de me apaixonar por esses personagens animados, como também pelo Tio Patinhas, os Irmãos Metralha, a Mafalda e a Rê Bordosa, entre tantos outros, eu já curtia mesmo eram as histórias singelas de ninguém menos do que a LULUZINHA. E se você disser que não gostava dela é porque está de sacanagem.
Fato é que a Little Lulu completou ontem, 23 de fevereiro, 75 anos de vida – uma senhorinha, portanto. Criada pela cartunista norte-americana Marjorie Buell, Lulu iluminou as páginas do Saturday Evening Post, pela primeira vez, em 1935. Vestido vermelho e cachinhos nos cabelos, a garota decidida, teimosa, mandona e um tanto cruel sempre nutriu uma relação cotidiana de amor e ódio com o seu então rival/companheiro de aventuras, o Bolinha.
Em terras brasileiras, ela virou tira diária de jornal, revista em quadrinhos, desenho animado, inúmeros clubes de meninas, canção – lembra de “Eu ontem fui à festa na casa do Bolinha”? E notadamente nas décadas de 1960/70 chegou a rivalizar com os heróis da Disney em popularidade.
Saudades da Lulu.
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