Quanto mais maduras e competentes, mais simples e transparentes são as pessoas. A frase – reproduzida no título desta matéria – do jornalista e escritor Zuenir Ventura, autor do excelente livro-reportagem 1968: o Ano que Não Terminou, entre outros, e colunista do jornal O Globo, chega a ser engraçada, tamanha a sinceridade. E ainda mais porque foi dita diante de uma platéia lotada e desconhecida, no encontro Correntes D´Escritas 2010, que acontece de 24 a 27 de fevereiro, em Portugal. O público, claro!, adorou Zuenir, segundo a jornalista Valéria Martins, do PublishNews.
Por sinal, a sacada combina perfeitamente com outra, do mesmo autor, proferida na mesma ocasião: “Eu não gosto de escrever, gosto é de ter escrito”. De fato, pouca gente assume que escrever é um desafio danado: causa dor no estômago, ansiedade, expectativa, até dor de cabeça. Agradável mesmo é a sensação de conseguir terminar de escrever um bom texto. Agora, haja coragem para derrubar as tais das aparências. Uma terceira revelação inusitada do Zuenir é de como ele passou de arquivista de jornal a jornalista. Sempre relutou em encarar a redação, mas quando recebeu a notícia da morte de Albert Camus, ele, que era fã do escritor, se ofereceu para escrever o obituário. E assim foi.
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Olá Milena, tudo bom?!
ResponderExcluirAdorei sua observação:
" Agora, haja coragem para derrubar as tais das aparências"
beijos