3 de março de 2010

Ser jornalista é ir além da profissão

Recebi, de uma ex-aluna querida, hoje jornalista em Limeira/SP, esse “compêndio” um tanto sarcástico sobre o comportamento cotidiano dos jornalistas. Achei por bem reproduzi-lo. É rir. Pra não chorar.

Jornalista não fala – informa
Não passeia – viaja a trabalho
Não conversa – entrevista
Não é chato – é crítico
Não se confunde – perde a pauta
Não esquece de assinar – é anônimo
Não tem olheiras – tem marcas de guerra
Não faz lanche – almoça em horário incomum
Não se acha – ele já é reconhecido
Não influencia – forma opinião
Não conta história – reconstrói
Não omite fatos – edita-os
Não pensa em trabalho – vive o trabalho
Não vai à festas – faz cobertura
Não acha – tem opinião
Não fofoca – transmite informações inúteis
Não pára – pausa
Não mente – equivoca-se
Não chora – se emociona
Não some – trabalha em off
Não lê – busca informação
Não traz novidade – dá furo de reportagem
Não tem problema – tem situação
Não tem muitos amigos – tem muitos contatos
Não briga – debate
Não usa carro – mas sim veículo
Não é esquecido – é eternizado pela crítica
Jornalista não morre – coloca um ponto final
"

O texto, assinado por Tati Molini, só faltou repetir que jornalista, quando quer se suicidar, sobe no próprio ego.
Ilustração reproduzida de http://www.bancariosbahia.org.br/fotos/charges/3/IMAGEM_CHARGE_0.jpg

Um comentário:

  1. rsrsrs sobre no próprio ego me deixou chocada! rsrs.
    fiquei triste com a parte de 'não tem amigos' ;~~

    querendo ou não, certas coisas aposto que muitos concordam hehehe (:

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