Jacintha Editores: OPUS4 no Parque da Rua do Porto

23 de maio de 2010

OPUS4 no Parque da Rua do Porto

Neste domingo, dentro da programação da Virada Cultural, o Parque do Povo em Piracicaba recebeu o quarteto de cordas OPUS4 para sua primeira apresentação oficial. Em uma manhã de céu outonal, os músicos Helgo Paul Ackermann e Paulo Celso Souza (violinos), Alexandre Bragion (viola) e Paulo Bandel (violoncelo) atraíram público diversificado que, atento e descontraidamente, curtiu peças de vários períodos musicais,

algumas delas com arranjos de compositores piracicabanos, entremeadas de explicações históricas.

A turma do programa de rádio Educativa nas Letras deu contribuição significativa. Lucila Calheiros Silvestre e Carmelina de Toledo Piza se encarregaram de apresentar dados de época e

esta última também deliciou os presentes com narrativas teatralizadas, encantando tanto crianças quanto adultos. A presença-surpresa ficou por conta do prefeito Barjas Negri: sem nenhum aviso prévio, esteve por lá prestigiando o evento, junto com sua esposa Sandra.

Fotos: Jac©Edit

2 comentários:

Anônimo25 de maio de 2010 às 12:19
Olá, pessoal da Jacintha!

Nós, do quarteto OPUS4, agredecemos imensamente a vocês pela bela matéria - sobre nossa apresentação - postada neste BLOG.

A Jacintha Editores, como sempre, aparece aqui como um belo portal de literatura e cultura!

Obrigado!
ResponderExcluir
Respostas
Anônimo25 de maio de 2010 às 21:21
...numa bela manhã de outono.
Puro encantamento!!
ResponderExcluir
Respostas

Adicionar comentário

PINÇADAS LITERÁRIAS (Edu Brito)

. “O caso da noite de carnaval introduz, aos poucos, novos rumos em minha vida. Hoje reajo, amanhã me abandono (perguntando-me se a vida vale tantas renúncias), e afinal me desloco.” Cyro dos Anjos, O Amanuense Belmiro, 17. Que os Borbas me Perdoem

. “Ao voltar para casa, uma criança que brincava na rua, em camisa, com os pés na água barrenta da sarjeta, fê-lo parar alguns instantes, invejoso daquela boa fortuna da infância, que ri com os pés no charco.” Machado de Assis, A Mão e a Luva, XI

. [...] "estou em conflito com os três médicos que me... assistem. Não é possível. Eles partem do princípio profissional talvez lógico mas antimário de que viver é conservar a vida. Pra mim, viver é gastar a vida." Mário de Andrade, Carlos & Mário – Correspondência completa entre Carlos Drummond de Andrade (inédita) e Mário de Andrade, carta 151 (São Paulo, 16 março 1944)

. “Em amor, assim como em tudo, a primeira saída é o mais difícil.” Manuel Antônio de Almeida, Memórias de um Sargento de Milícias

. “E os seus olhos eram uma como chama de fogo, e na sua cabeça estavam postos muitos diademas, e tinha um nome escrito, que ninguém conhece senão ele mesmo.” Apocalipse, 19:12

. “Vivemos tão preocupados com o nosso próprio espetáculo que no geral ficamos cegos para o alheio.” Cyro dos Anjos, O Amanuense Belmiro

. “A unidade e a solidariedade entre a humanidade não pode consistir num acordo universal sobre uma única religião, ou uma única filosofia, ou uma única forma de governo, mas na fé de que o múltiplo aponta para um Uno, simultaneamente oculto e revelado pela diversidade.” Hannah Arendt, Karl Jaspers: Cidadão do mundo?, Homens em Tempos Sombrios

. “Certamente, a própria humanidade do homem perde sua vitalidade na medida em que ele se abstém de pensar e deposita sua confiança em velhas ou mesmo novas verdades, lançando-as como se fossem moedas com que se avaliassem todas as experiências.” Hannah Arendt, Sobre a Humanidade em Tempos Sombrios – Reflexões sobre Lessing

. “Nunca conseguia libertar-se da sensação de que a infelicidade era uma condição de enfermidade – sofrer em vez de fazer.” Henry James, Retrato de uma Senhora