7 de agosto de 2009

Os e-books estão chegando...


Tudo indica que os e-books vão ficar cada vez mais acessíveis aos bolsos dos adeptos e defensores da leitura digital. É que a Sony acaba de lançar mais um leitor, o Reader Pocket Edition, em versão básica, ao preço de 199 dólares. Um modelo mais sofisticado do mesmo aparelho leitor sairá por 299 dólares. A estratégia com tal lançamento é tentar bater outro leitor, o Kindle, produzido pela Amazon e vendido por cem verdinhas a mais que esse novo concorrente em versão básica.

A promessa da Sony é que as redes de lojas americanas de varejo, como a Wal-Mart e a Best Buy, oferecerão o produto já em agosto. Além do seu tamanho reduzido (tipo um pocket e-book), o que facilita ser transportado em uma bolsa, por exemplo, o preço atual de download dos best sellers e dos lançamentos para o leitor cairá de 11,99 para 9,99 dólares.

Em entrevista à Agência de Notícias Reuters, o presidente da Divisão de Leitura Digital da Sony, Steve Haber, aposta que esses preços competitivos irão expandir sensivelmente o mercado de leitores eletrônicos da Sony, de modo a ultrapassar dois milhões de unidades este ano, só nos Estados Unidos. Levantamento da empresa americana Forrester Research estima que, já no final de 2008, o Kindle e o Sony Reader tinham atingido, cada um, a marca de um milhão de unidades vendidas naquele país. Agora é só esperar, que logo eles estarão chegando às lojas no Brasil.

Imagem que ilustra esse texto: reproduzida da Agência Reuters http://br.reuters.com/article/internetNews/idBRSPE57407E20090805

5 comentários:

  1. Será que isso vai pegar?? Eu não consigo me imaginar lendo algo que não seja um livro em papel... É a tal da sensação de leitura.

    Ainda assim, acho que o valor do texto não será atingido - mais uma vez, como na mídia, muda-se a plataforma, não o conteúdo.

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  2. Em tempo: parabéns pela iniciativa do blog!!

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  3. Com todo respeito Piscitelli, mas eu acredito que esse seja o futuro. De uns tempos pra cá, tudo no mundo parece evoluir de forma dinâmica. Somente os livros, revistas e jornais ainda não aderiram as novidades.

    Na verdade até evoluiram no padrão gráfico. Mas creio que o jornal impresso se adequa mais ao viveiro dos passarinhos que a um confortável instrumento de leitura. (Não me crucifiquem, mas acho que não sou somente eu quem usa de malabarismos ao procurar uma matéria no meio do jornal).

    É claro e importantíssimo frisar que o que faz um jornal ser lido não é somente sua estética, mas seu conteúdo. Dora Kramer no papel continuará sendo a mesma Dora Kramer no e-book. E afinal, acho muito mais cômodo levar um jornal no bolso que abaixo das axilas.

    Aposto na tecnologia e também no bom texto. A união dos dois só tende a dar certo. ;)

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  4. Eu acho que a tendência é pegar sim! Eu já sou adepta de downloads em sites destinados a e-books, na maioria das vezes para conhecer a obra e ver se me interessa continuar lendo. O único problema até o momento é a maneira que utilizamos esses e-books... As telas dos computadores cansam e principalmente me distraem, utilizo aqueles aparelinhos MP4 para ler dentro do ônibus ou enquanto aguardo o início da aula, mas são minúsculos, difíceis de manusear e também cansam. Andei procurando dia desses um "reader", mas só encontrei esse Kindle, que aqui no Brasil não sai por menos de R$ 1500.
    Ainda que a Sony lance esse novo a cerca de R$ 400 a 600, ainda prefiro gastar tamanha bolada em livros de papel, novos e "cheirosos", rs...

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  5. Penso que a tecnologia avança muito mais rápido que nossa capacidade mental de apreendê-la e incorporá-la ao nosso cotidiano.Nenhuma expansão é ilimitada e sem querer ser apocalíptica o custo dessa expansão pode se tornar insustentável...

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